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É necessário termos em mente que o real significado das palavras "normal" e "comum" é inexistente, são apenas termos criados pela sociedade para ditar o que você deve fazer. Absolutamente ninguém é normal ou comum. As pessoas se diferenciam por entre especiais ou mórbidas, tendo como fundamento disso a criatividade ou a não-criatividade.
Logo que a criatividade adquire-se através do estímulo, a repreensão de tudo o que não é aceito pela sociedade em si, retrai o que torna todo ser humano único e especial. Será que desejamos mesmo ser comuns, ou apenas sermos aceitos?
A vivência humana se dá por através da comunicação, a qual é inviável quando não há entrosamento. A imposição desses rótulos não apenas nos reprimem, como também nos afastam. A quebra desse tabu traria a tona algo extremamente temível: o questionamento. Tanto libertador quanto polêmico, pois a sociedade ainda é retrograda a respeito.
A vivência humana se dá por através da comunicação, a qual é inviável quando não há entrosamento. A imposição desses rótulos não apenas nos reprimem, como também nos afastam. A quebra desse tabu traria a tona algo extremamente temível: o questionamento. Tanto libertador quanto polêmico, pois a sociedade ainda é retrograda a respeito.
Mediante os parâmetros que nos são impostos, julgamos uns aos outros ridículos em determinados aspectos, mas se cada um de nós fôssemos mudar por opiniões avulsas, estaríamos todos perdidos. Não podemos, e muito menos devemos, seguir as restrições que a sociedade nos impõe. Portanto que sejamos loucos, insanos, sem noção do ridículo, um bando de esquisitos, pois são estas características que nos tornam essencialmente únicos e especiais.
- 01:04
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Ontem foi um dia bastante chuvoso e pouco produtivo na minha cidade, a internet caiu e não tive como soltar os posts. Devido a isso, fiz uma seleção de músicas (soul, alternative/indie - rock, pop, eletronic) para vocês relaxarem ao som de boa música nesse final de semana previsto de chuva em diversas cidades do Brasil. Devo mencionar que abençoado seja o criador do Spotify, santo aplicativo. Espero que curtam as músicas tanto quanto eu, deixem nos comentários o que acharam!
Clique aqui para ouvir a playlist.
- 01:37
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Estive bastante ansiosa para começar esta categoria, portanto, antes de começar a fazer resenhas, decidi introduzir a minha paixão por literatura respondendo esta tag da Ana Vitorino, do blog Como Respira. Admito que foi bem difícil pra mim citar apenas uma resposta para as perguntas, mas eu me esforcei. Então, sem mais delongas:
1. Qual a capa mais bonita da tua estante?
Passei cerca de meia hora encarando as capas dos meus livros, e para responder esta pergunta apropriadamente, eu teria de mencionar ao menos uns cinco. Porém, já que a pergunta requer apenas um, fico com o exemplar de Cidade das Almas Perdidas, um dos livros da saga Instrumentos Mortais, pelos detalhes holográficos que tornam a capa extremamente estimulante visualmente na minha opinião.
2. Se pudesse trazer 1 personagem para a realidade, qual seria?
Lorde Henry Wotton, sem pensar duas vezes. Um dos personagens principais do meu livro preferido de todos os tempos: O Retrato de Dorian Gray, do autor irlandês Oscar Wilde. O indutor de Dorian Gray à visão hedonista de mundo, ao viver para perseguir a beleza e prazeres carnais. Acho que ele iria tirar bom proveito dos tempos atuais.
3. Se pudesse entrevistar um autor, qual seria?
J.K Rowling, a maravilhosa mente brilhante que criou o universo de Harry Potter. Eu adoraria ter a oportunidade de dizer à ela o quanto a admiro.
4. Um livro que não lerás de novo e porquê.
A Culpa é das Estrelas. Porque como em todo livro do John Green, a escrita é extremamente pretensiosa, típico de um livro comercial. Prefiro ler livros de autores que não focam exclusivamente no lucro. Gosto de ler o que me cativa, o que foi extraído da alma do autor, e livros pretensiosos são apenas fruto de uma boa visão de mercado. Okay? Okay.
5. Um livro confuso?
O oceano no fim do caminho. Pode tentar, você vai ler esse livro cinco vezes e ainda assim não vai compreender todas as ideias que o autor quis passar nesta obra. Mas não é nenhum esforço, apesar de Neil Gaiman não facilitar, seu livro é extremamente inspirador, super indico a leitura (e a releitura).
"Crianças pequenas acreditam que são deuses, ou alguma delas acreditam, e só podem se satisfazer quando o resto do mundo concorda com o seu jeito de ver as coisas."
"Fui para longe da minha cabeça, em um livro. Era para onde eu ia sempre que a vida real ficava muito difícil ou inflexível."
"Vivia em livros mais do que em qualquer outro lugar."
6. Um casal?
Ellie e Noah. Creio que nem preciso explicar o porquê. Nicholas Sparks teve uma real inspiração para o desenvolver do romance, e a história dos dois é simplesmente linda. Spoiler para quem ainda não leu: A história se conclui em uma casa geriátrica, Ellie não sabe mais quem é Noah por conta do mal de Alzheimer que corroeu todas as suas memórias. Porém Noah não desiste de Ellie e decide morar na mesma casa geriátrica, só para ter o vislumbre do romance dos dois no presente quando, hora ou outra, Ellie reaviva as memórias por alguns instantes enquanto o escuta lendo os relatos que ela mesma escreveu sobre o relacionamento dos dois antes de perder a memória. A história ao desenrolar do romance é belíssima, e me cativou muito, desde que a minha bisa-avó tem a mesma doença que Ellie. É uma leitura para se emocionar.
7. Dois vilões (pode ser tanto dois vilões que goste, como dois que não goste).
Vou mencionar dois vilões que não gosto. Lord Voldemort, porque apesar da genialidade de J.K Rowling ao criar todo o universo de Harry Potter, convenhamos que Lord Voldemort é um tanto quanto patético, quando o seu pior inimigo é uma garoto que mal saiu das fraldas. E o presidente Snow, vilão de Jogos Vorazes, ao qual não considero nem um pouco amedrontador como algumas pessoas afirmam.
8. Um personagem que matarias ou tirarias do livro.
Absolutamente nenhum. Por mais que existam personagens que desgosto, acredito que todo personagem faz parte do enredo do livro, cada um possui um papel específico. Todo personagem criado tem para o autor certa relevância.
9. Se pudesse viver num livro, qual seria?
Indiscutivelmente, Harry Potter. Claro, óbvio, evidente.
10. Qual é o teu maior e menor livro, em termos de páginas?
Orgulho e preconceito, 400 páginas. E Senhora, 133 páginas.
Espero que tenham gostado dessa tag e que leiam alguns dos livros que mencionei, em especial O Oceano No Fim Do Caminho, que tá baratinho na Saraiva. Façam a tag e me marquem!
- 14:11
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Há tempos atrás eu afirmava maturidade
em altivez. Porém, após algumas experiências, descobri que sequer chego perto
de despencar do pé, como as frutas maduras o fazem, pois assim o homem o faz ao
despencar da vida ao seu último estágio. A maturidade só se é alcançada quando
se está ao ser abraçado pela morte.
Eu demorei bastante para aprender que por mais que o
nosso tempo seja divido em anos, e os nossos anos em fases, a vida continua
sendo uma só. Aprendemos conjuntamente às fases, aos anos que se passam tão
vagamente em nossas vidas, mas continuamos sendo um mesmo ser singular e
divergente. Conjuntamente a novas ideias e perspectivas, mas ainda assim, os mesmos.
Este é o complexo que define cada ser vivente racional, pois
o que aconteceu foi e é a base para o que acontecerá. Toda decisão resulta em
consequência. Permanecemos os mesmos seres cheios de falhas, e por mais que o tempo
passe, permaneceremos aprendendo.
O ser humano possui o inquietante defeito de estar em
todo momento a se cobrar, quando só é necessário ser melhor do já que é. Há uma balbúrdia interna formada no alento de muitos,
quando em verdade, a apreensão não é necessária, pois a sabedoria é silenciosa.
Devemos nos orgulhar pelas experiências que obtivemos e pelo
que aprendemos com elas. Ame quem você é, tanto quanto os erros aos quais te
trouxeram até onde você está hoje, pois absolutamente nada se faz por acontecer
ao acaso, e para tudo se há um propósito. Vive sem medo, mete a cara. Se não
der certo, ao menos terás vivido alguma coisa.
- 11:42
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A mente humana tende a alimentar ilusões, por isso cultiva a paixão. Sempre que nos vemos diante de alguma possibilidade a qual nos levará ao desencantamento, esquivamos. Não queremos deixar de sentir o que para nós é amor enquanto permanecemos entregue deliberadamente nos braços do suposto amado. Sentimentos são maleados através de palavras arquitetadas para apenas um único fundamento. Deveras nos apossamos de culpa. Induzidas, agimos de acordo com o que o maestro rege. Somos acusadas de paranoia e nos perdemos em meio as nossas emoções conturbadas.
Relacionamentos abusivos não surgem ao acaso e não são incômodo em primeira instância. Deveras chegamos até mesmo a pensar que temos o controle da situação, mas advinha só?! Não temos. Sofremos em consentimento aos caprichos do bendito e sequer percebemos o quanto estamos a ser manipuladas. Algo não nos permite sossego, pois o que sentimos é irracional, momentâneo, tanto quanto vazio e carnal. Desenvolvemos algo atrelado a dó, pena e culpa, mesmo quando ao ápice de nosso desespero afirmamos que queremos liberdade, e ele atesta te limitar por amor, por conhecer as verdadeiras intenções dos seus amigos, e se você ainda o contraria: "tirarei a minha própria vida pois não consigo viver sem você" - ele afirma (psiu, é mentira!).
Nem um pouco sadio, porém, enquanto vivemos o momento, temos medo, acreditamos que a decisão é válida dos demais pesares desde que vocês se amam, porém absolutamente nada é válido a perca da sua liberdade, pois o único amor que é irrevogavelmente verdadeiro é o amor daquele que te educou: teu pai, tua mãe, teus avós, teus tios, seja lá quem for. Quem te namora há meses, até mesmo anos, pode afirmar que te ama em um dia e no outro não estar mais presente na sua vida, e não é pra gerar estranheza.
O amor não é raso, mas também não é um precipício. Não permita que alguém que entrara recentemente em sua vida te faça esquecer quem você realmente é. Abrir mão da sua essência e do seu orgulho por alguém é pura tolice, ainda que este alguém te declare juras de amor, porque, por mais intenso que seja, teu relacionamento não vem com garantia, e não dá pra pagar por isso no amor como em uma transação, mas você paga caro e se quebra pelas perdas depois que o amor se esvai.
O primordial amor a ser desenvolto deve ser rotulado como próprio. Devemos ter em mente que este seja de posse restrita, e aos que rodeiam, deixem-lhes que provem de amostra. Apenas os tolos permitem que os sentimentos os conduzam, estes devem vir como consequências, e não causas. Relacionamentos bons são aqueles que somam. Se o homem que afirma te amar te subtrai o tempo, as amizades, a liberdade, a paciência e o batom (a menos que seja no tardar da noite, aos beijos, em sua cama), ele não é sincero no que diz e não faz por valer o seu tempo.
- 07:32
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